Enquanto o desespero me engolia como um oceano negro, o extraordinário ocorreu naquela sala poeirenta e escurecida pelo luto. Prostrada no chão frio, sem forças para seguir adiante, algo se agitou nas profundezas do meu ser. Uma conexão espectral, uma ligação que transcendia as barreiras dos sentidos, envolvendo meu coração dilacerado. Era como se o próprio tecido da realidade estivesse cedendo para permitir um último elo entre mãe e filho. Diante dos meus olhos marejados, como uma aparição fugaz entre as sombras, vi a imagem de Alexander. Ele estava ali, na cela de uma Nave Negra, um ambiente austeramente opressivo que não condizia com a inocência de seu rosto jovem. Uma mistura de choque e alívio me envolveu enquanto eu testemunhava a visão, um raio de esperança em meio à tempestade de desespero. Nossa comunicação transcendeu as limitações físicas, ecoando numa dimensão de sentimentos, onde palavras eram superfluas. Senti sua presença como uma brisa suave no meu coração, e suas palav
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